A LEITURA É FUNDAMENTAL PARA DESENVOLVER O RACIOCÍNIO, A CAPACIDADE DE COMPREENSÃO DAS IDEIAS, E DE DESENVOLVÊ-LAS ATRAVÉS DE UMA PRODUÇÃO DE TEXTO, COMO TAMBÉM NOS MANTER INFORMADOS, ATUALIZADOS E NOS DAR CONDIÇÕES DE ADQUIRIR CONHECIMENTOS PARA EXERCER UMA ATIVIDADE PROFISSIONAL NO FUTURO.
PAULO EYER
TEXTO 01
Começo por explicar o porquê da escolha desta imagem. Escolhi esta imagem pois, a mim, faz-me uma certa confusão o fato de existirem certas injustiças no mundo. Hoje em dia, não faltam pessoas que cometam injustiças. As injustiças sociais acontecem desde que o homem existe. Faz parte da natureza humana, há em todas as sociedades, o poderoso, ou os que se dizem poderosos, por terem dinheiro, e os inferiores, que deles dependem.
Posso exemplificar a temática da injustiça social com o trabalho infantil, cuja atividade ocorre em 61% na Ásia, 32% da África e o restante, espalhados pela América Latina. Desse número, 73% estão empregados nas piores formas de trabalho infantil, ou seja, 170 milhões ocupam-se em trabalhos perigosos. Cerca de 8 milhões de crianças são colocadas em formas degradantes e corruptas: o trabalho forçado ou escravo (5,7 milhões), conflito armado (0,3 milhão), prostituição e pornografia (1,8 milhões), tráfico de drogas (1,2 milhões) e outras atividades ilegais.
Infelizmente, nos dias de hoje, estes cenários ainda são visíveis. Não é propriamente a questão do trabalho que está em causa. Todos os trabalhos são dignos, mas não se no caso forem crianças a fazê-lo. O que está em causa é a humilhação a que algumas crianças, ainda hoje, são sujeitas. Ora imaginem a educação e saúde destas crianças - não existem esse é o fato.
E, infelizmente, não estou convencida que, alguma vez, a injustiça social tenha fim. Não somos todos poderosos, por isso não somos todos ouvidos. "Num mundo onde há pouca justiça é perigoso ter razão."
Posso exemplificar a temática da injustiça social com o trabalho infantil, cuja atividade ocorre em 61% na Ásia, 32% da África e o restante, espalhados pela América Latina. Desse número, 73% estão empregados nas piores formas de trabalho infantil, ou seja, 170 milhões ocupam-se em trabalhos perigosos. Cerca de 8 milhões de crianças são colocadas em formas degradantes e corruptas: o trabalho forçado ou escravo (5,7 milhões), conflito armado (0,3 milhão), prostituição e pornografia (1,8 milhões), tráfico de drogas (1,2 milhões) e outras atividades ilegais.
Infelizmente, nos dias de hoje, estes cenários ainda são visíveis. Não é propriamente a questão do trabalho que está em causa. Todos os trabalhos são dignos, mas não se no caso forem crianças a fazê-lo. O que está em causa é a humilhação a que algumas crianças, ainda hoje, são sujeitas. Ora imaginem a educação e saúde destas crianças - não existem esse é o fato.
E, infelizmente, não estou convencida que, alguma vez, a injustiça social tenha fim. Não somos todos poderosos, por isso não somos todos ouvidos. "Num mundo onde há pouca justiça é perigoso ter razão."
Rosa Fernandes
O mundo cruel faz de ti o que não és! A tão jovem idade que se escapa, Que se esconde por debaixo da capa Não do como és, mas sim daquilo que és. E tornas-te adulto mas não maturo E é difícil ouvir tuas preces! Tens o que te dão, não o que tu mereces! Sorriso tão inocente, olhar tão puro! Teu sorriso de mentiras repleto, De contentos tua vida é movida, Alegrias escuras são mentira Um sorriso estanque de tão incompleto Pôs-te alguém nos subúrbios da Vida? Não! Mas também ninguém daí te tira! |
Marisa
Abordagem Textual
( leitura, compreensão, análise e produção)
Responda às questões sobre os dois textos que retratam o trabalho infantil como injustiça social.
01. O que há em comum nos dois textos?
02. Por que a autora escolheu aquela imagem no primeiro texto?
03. Como se caracteriza a injustiça social no texto 1 ?
04. Explique o título do texto 2, “ O mundo cruel faz de ti o que não és!”
05. Retire do texto 2 um verso que caracteriza uma injustiça social.
06. Segundo a autora do primeiro texto, quais as consequências do trabalho infantil?
07. A que conclusão chega autora no segundo texto?
08. Olhando a imagem do primeiro texto que impressão nos causa?
09. Olhando a imagem do segundo texto que falsa aparência nos mostra?
10. O texto 2 está sob a forma de versos ( soneto = dois quartetos e dois tercetos). Reescreva-o sob a forma de prosa, ou seja, redija-o com suas palavras.
....................................................................................................................................................................TEXTO 03 | ||
Nossos filhos namorando.Meu Deus! |
Muitos pais se vêem em dificuldades quando os filhos pré-adolescentes começam a se interessar pelo sexo oposto. Como proceder? Desconhecer? Impor limites? Proibir? Como tudo na vida, o diálogo é fundamental. Tanto desconhecer, quanto proibir são faces de uma mesma moeda. São atitudes que podem ter consequências graves.
Fazer de conta que nada está acontecendo deixa o garoto ou a garota sem referências e a proibição estimula a busca do conhecimento sem controle. O melhor mesmo é a conversa franca, mas amigável. Não temos que estimular o interesse. Temos que estimular a conversa e estar atentos. Com o computador, o pré-adolescente estabeleceu um novo padrão de paquera e de abordagem ao sexo oposto, principalmente para os mais tímidos que, numa proporção considerável, deixaram de lado alguns goles para tomar coragem e se escondem atrás da máquina, permitindo se colocarem mais à vontade.
Desta paquera virtual podem surgir encontros, o ficar e o namoro. Até aí tudo Bem, não fosse a tentação do sexo, explicitado em toda a mídia. Nas novelas, nas propagandas, na música e no cinema. É nesta hora que o papel dos pais se torna ainda mais importante. Se o sexo foi banalizado pelos apelos comerciais, os segredos e os mistérios também precisam ser explicitados. O sexo não é somente prazer. É responsabilidade.
Tudo isso sem pressa e sem culpa. Sem culpa de ter cometido um grande erro de consequências imprevisíveis; sem culpa de ser diferente dos mais apressadinhos e líderes do grupo. Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou pior de uma DST.
Ana Stuart
é psicóloga e terapeuta familiar
é psicóloga e terapeuta familiar
Com base na leitura e interpretação do texto 3 , “Nossos filhos namorando. Meu Deus!”, da psicóloga Ana Stuart, responda as questões abaixo:
01. Identifique o tema.
02. Quais são as ideias centrais do texto?
03. Há alguma informação implícita ? Qual ?
04. Estabeleça a relação de causa e consequência no texto.
05. Segundo a autora tanto não interferir como proibir trazem consequências graves. Qual seria o meio termo pra você ?
06. Qual deve ser, segundo o texto a orientação dos pais sobre namoro e sexo?
07. “ Portanto, quanto menos mistérios, menos segredos, menos riscos de uma gravidez precoce ou de uma DST.”
O que ela propõe em suas palavras? Comente em torno de 10 linhas.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________TEXTO 04
ADOLESCÊNCIA
As primeiras alterações dos processos mentais na adolescência se relacionam com as mudanças físicas da puberdade: o aparecimento dos caracteres sexuais secundários. O adolescente experimenta uma reorganização no modo de viver, descobre novas sensações e conceitos, procura se entender e se conhecer nesse corpo e se situar diante de novas responsabilidades sociais. Sente que vive o fim da infância e o início de uma nova fase. Para poder desfrutar dela, é necessário que ocorra no psiquismo a elaboração das perdas referentes ao mundo infantil. Trata-se de reorganizar a imagem corporal, a representação de um corpo que muda rapidamente. A ele correspondia um papel de dependência, que se manifestava através de atitudes e ações frente aos pais.
No plano social, o adolescente percebe que começa a ser cobrada a sua entrada (desejada e temida) no mundo adulto, em diversos planos: profissional, afetivo, etc. As mudanças do corpo e a insegurança psíquica são vividas como algo incontrolável, que ele não domina e cujas consequências nem imagina.
As mudanças hormonais provocam alterações de humor, de movimento ( o indivíduo fica desengonçado com o crescimento díspar do corpo) ; sentimentos de vergonha ou orgulho interferem na auto-imagem e, consequentemente, na auto-estima.
O adolescente tem momentos nos quais tem vontades infantis. Essa ambivalência gera incertezas, medos e angústias. No meio de tanta turbulência emocional e mudanças corporais, ele tenta construir sua identidade.
Marta Suplicy ( Sexo se aprende na escola)
Com base na leitura e interpretação do Texto 4, Adolescência, de Marta Suplicy, responda às questões abaixo:
01. Pesquise o significado das seguintes palavras no texto :
a) puberdade f) ambivalência
b) psiquismo g) turbulência
c) psíquica h) identidade
d) hormonais i) auto-imagem
e) díspar j) auto-estima
02. Ao tratar do tema adolescência , o texto insiste numa característica dessa fase da vida. Qual ? Justifique a sua resposta com elementos do texto.
03. No período “Para poder desfrutar dela, é necessário que ocorra no psiquismo a elaboração das perdas referentes ao mundo infantil”, a que se refere o termo dela ?
04. “O adolescente experimenta uma reorganização no modo de viver, descobre novas sensações e conceitos, procura se entender e se conhecer nesse novo corpo e se situar diante de novas responsabilidades sociais.”
a) a quem se refere o pronome se ?
b) Reescreva esse período substituindo adolescente por adolescentes
05. Qual o sentido da expressão “caracteres sexuais secundários “?
06. Que dificuldade tem o adolescente para construir a sua identidade ?
07. Na passagem: “A ele correspondia um papel de dependência, que se manifestava através de atitudes e ações frente aos pais”, a que termo se refere o pronome que ?
08. Como ficam a auto-imagem e a auto-estima do adolescente ?
_____________________________________________________________________________________________________________________
TEXTO 05
A LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
TEXTO 06
A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA SOCIEDADE
A mulher tem marcado as últimas décadas mostrando que competência no trabalho também é um grande marco feminino. Apesar de ser taxada como sexo frágil, a mulher tem se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição. A fragilidade da mulher, ou melhor, a sensibilidade da mulher tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois, como é sabido, o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas. A mulher consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância da mudança de cada um.
O avanço feminino frente à política ( Dilma como Presidenta do Brasil) e economia ( sua presença em vários setores) já mostra a força da mulher em perceber e apontar os problemas tendo sempre boas formas de resolvê-los, assim como os indivíduos do sexo masculino, o que evidencia o erro de descriminar e diminuir o sexo feminino, privando-o de atuar em todos os segmentos da sociedade em função de apenas poucas tarefas (domésticas).